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O logo do Grupo de Pesquisa Geografia Regional e Produção do Espaço (Gerpe)

  • Published: Saturday, 16 February 2019 08:32
  • Last Updated: Sunday, 17 February 2019 15:42
  • Hits: 705

O professor Eudes Leopoldo (Unifesspa) em parceria com o professor Rafael Brito (Uece) desenvolveram o logo do Grupo de Pesquisa Geografia Regional e Produção do Espaço (Gerpe). O desenho e o conceito foram criados pelo professor Eudes Leopoldo com arte gráfica desenvolvida pelo professor Rafael Brito, que também ajudou no aprofundamento do conceito a partir da tríade de regionalizações (imediata, intermediária e ampliada). O sentido foi pensar a relação entre a cidade e a região, tendo em vista que os clássicos da Geografia sempre evidenciaram a relação intrínseca entre os processos de regionalização e os núcleos urbanos. No entanto, não perdemos de vista o curto-circuito da rede urbana contemporânea, onde as relações entre as metrópoles, cidades médias e cidades pequenas não são rigorosamente hierárquicas. A cidade pequena ou a vila podem se relacionar diretamente com a metrópole e vice-versa. Há uma dinâmica relacional entre as diversas formas de metropolização e urbanização, que produzem diferentes regiões e regionalizações, vinculadas diretamente à reprodução ampliada do capital a nível mundial.

logo gerpeOutra ideia que está colocada no logo é que há diferentes regionalizações. Representa-se não só certa região deliberada, mas também outras regionalizações, que não se enquadram em regionalizações formais, mas constituem regiões efetivas, do plano da prática, saltam dos limites estreitos de planejadores do Estado e estrategistas do mercado, ganhando materialidade como produção do espaço em todos os sentidos. A perspectiva de que há uma simultaneidade entre representação e prática, mito e esclarecimento, é concomitante à uma compreensão de que se pode pensar numa tríade de regionalizações, aquela mais do plano imediato, uma outra intermediária e, por último, uma ampliada, que não tem que ver necessariamente com o sentido dado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas que também é importante. Outro sentido relevante que está representado é a plasticidade das fronteiras das regiões e regionalizações, que em boa parte das vezes não se coadunam com os limites projetados, tendo em vista que a vida de relações é muito mais intensa e o vivido "transborda" para além do concebido. As concepções críticas de região e regionalização adotadas são influenciadas pelas ideias das obras "Região e Geografia" de Sandra Lencioni e "Regional-Global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea" de Rogério Haesbaert.

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